Capítulo 12

‘ O meu coração está com medo e minha pele com frio. Juntos, meus pensamentos se uniram em uma só idéia: Procurar lugar seguro para fugir da chuva. ’
Perto dali havia um bar muito elegante... Adjetivo que não pertencia mais a mim... Eles nunca me deixariam entrar naquele ambiente, eu era pobre.
Na chuva, já quase totalmente molhada, eu olhava para dentro do DrinkSoul, assim como era chamado.
De repente, distraída, fui surpreendida pelos dedos mais lindos tocando meu ombro, que suavemente me conduziu para dentro do bar, sem nenhuma palavra se quer dita. Quando me dei por mim já estava lá dentro, sentada em uma das pequenas mesas.
Enquanto o belo rapaz pedia algo do DrinkSoul, eu olhava o lugar e me maravilhava com seu sorriso perfeito vindo do balcão direto para mim. Depois de esperar alguns segundos pelas bebidas, ele veio caminhando em minha direção.
- Olá! De novo! – ‘Sorriu o lindo príncipe. ’
Pensava Nicole.
-Olá!
-Quer que eu te leve para casa?
-NÃO! –Falou Nicole euforicamente.
-Tudo bem! Então para onde a senhorita quer ir? –Falou o rapaz com um grande copo de bebida na mão.
-Eu Tb quero beber! –Sussurrou a menina olhando para a bebida quente e vermelha na mão direita do rapaz.
-OK! –Entregou o outro copo que trouxera até a mesa.
-Você já pretendia que eu bebesse! Não é? –Deduziu Nicole.
-Me desculpa! –Pôs a mão na boca.
-Não se desculpe! Talvez você já houvesse percebido que eu precisava de uma bebida. –Sorriu Nicole, levando o copo a boca.
‘Do balcão, dois rapazes nos olhavam conversar. Eu estava ficando assustada. ’
-Quem são aqueles homens. ‘Perguntei desconfiada’.
-Não se preocupe!
-Ok! –‘Eu já não queria saber, estava cansada de andar e estava com sono. Eu precisava de uma cama para descansar e dormir.
-Estou muito cansada! – ‘Eu bocejei. ’
Meus olhos já se fechavam, estavam mais pesados do que o normal. Realmente, um poderoso sono se abatia sobre mim... Eu não podia mais ficar de olhos abertos.
Eu o vi olhar para os dois rapazes, que conversavam no balcão... Eu não ouvia, mas eles se comunicavam... Até que no meu último abrir de olhos, eu os vi se aproximar de nossa mesa. ’